Em junho, vendas do varejo crescem 1,7%. Receita tem alta de 2,1%

Mar, 08/25/2009 - 11:58 -- Anónimo (no verificado)

O volume de vendas do comércio varejista acelerou em junho, quando cresceu 1,7%. Já a receita nominal apresentou alta de 2,1%. As taxas refletem a comparação com maio, na série com ajuste sazonal. Já em relação a junho de 2008, o volume de vendas e a receita nominal do varejo cresceram 5,6% e 9,6, respectivamente. Nos seis primeiros meses do ano, esses indicadores registraram elevação de 4,4% e 9,9%; enquanto nos últimos 12 meses, volume de vendas e receita acumularam 6,2% e 12,2%, respectivamente.

Entre maio e junho, o Comércio Varejista Ampliado obteve crescimentos superiores ao comércio varejista: 6,5% para o volume de vendas e 7,4%, para a receita. Em relação a junho de 2008, em termos de volume de vendas, o setor registrou aumento de 10,2%, no volume de vendas e de 9,8% na receita nominal. Nos seis primeiros meses do ano e nos últimos 12 meses, as taxas foram de 3,9% e 5,0% para o volume de vendas, e 5,8% e 8,7% para a receita nominal.

Variação positiva em seis atividades

No volume de vendas com ajuste sazonal, seis atividades pesquisadas obtiveram variações positivas: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (15,6%); Veículos e motos, partes e peças (11,1%); Tecidos, vestuário e calçados (10,1%); Móveis e eletrodomésticos (3,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,7%); Material de construção (-1,9%); e Combustíveis e lubrificantes (-2,7%).

Já na comparação com junho de 2008 (série sem ajuste), cinco das 10 atividades apresentaram variações positivas: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (22,3%); Veículos, motos, partes e peças (20,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,5%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,2%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (4,5%). Já Tecidos, vestuário e calçados e Móveis e eletrodomésticos apresentaram ambos resultado negativo de -1,0%; Combustíveis e lubrificantes -1,5% e Material de construção -7,8%.

No Varejo, o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou variação de 8,2% no volume de vendas em junho, na comparação com o mês do ano anterior, e foi o principal responsável pelo crescimento do setor. Em termos de acumulados no semestre e nos últimos 12 meses, o segmento apresenta crescimento de 6,8% e 6,0%, respectivamente.

Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos etc., exerceu o segundo maior impacto na formação da taxa, com variação de 11,5% no volume de vendas. Em termos acumulados, a taxa para o primeiro semestre do ano foi da ordem de 9,5% e para os últimos 12 meses, de 10,3%. Já Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com a terceira maior participação, apresentou crescimento de 12,6% e taxas acumuladas de 11,8% no semestre e de 12,8% nos últimos 12 meses.

Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação apresentou acréscimo de 22,3% no volume de vendas sobre junho de 2008, e taxas acumuladas de 16,7% no semestre e 26,0% nos últimos 12 meses. Trata-se da atividade com o maior patamar de crescimento este mês. A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria teve crescimento de 4,5% na comparação com maio, de 8,6% com o mesmo mês de 2008 e de 9,5% para os últimos 12 meses.

O segmento de Tecidos, vestuário e calçados, que reduziu o volume de vendas em -1,0% com relação a igual mês do ano anterior, foi responsável pela menor contribuição negativa à taxa global do varejo. Em seguida, Combustíveis e lubrificantes apresentou retração de -1,5% no volume de vendas em relação a junho de 2008. Em termos de desempenho acumulado no ano, a taxa de variação chegou aos 2,2%, e nos últimos 12 meses a 6,2%. A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com queda de -1,0% no volume de vendas em relação a junho do ano passado, proporcionou o mais alto impacto negativo na formação da taxa de desempenho do Comércio Varejista. No acumulado do ano a taxa foi de -2,3% e nos últimos 12 meses, de 5,0%.

O Comércio Varejista ampliado registrou crescimento em relação ao mês anterior de 6,5% para o volume de vendas e de 7,4% para a receita nominal, ambas as taxas com ajustamento sazonal. Comparado com o mesmo mês do ano anterior (sem ajuste sazonal), as variações foram de 10,2% para o volume de vendas e de 9,8% para a receita nominal. No acumulado do semestre e dos últimos 12 meses o setor apresentou taxas de variação de 3,9% e 5,0% para o volume e de 5,8% e 8,7% para a receita nominal de vendas, respectivamente.

A atividade de Veículos, motos, partes e peças registrou expansão de 20,8% em relação a junho de 2008, acumulando no semestre e nos últimos doze meses variações de 5,3% e 4,2%, respectivamente. Quanto a Material de Construção, as variações foram de -7,8%, de -10,2% no acumulado do semestre e de -2,4% nos últimos 12 meses.

Resultados positivos em 24 das 27 unidades da federação

Das 27 Unidades da Federação, apenas três apresentaram resultados negativos na comparação com junho de 2008: Espírito Santo (-2,5%), Tocantins (-2,2%) e Distrito Federal (-1,3%). As maiores elevações no volume de vendas ocorreram no Piauí (19,4%), Sergipe (15,2%), Ceará (11,0%), Maranhão (8,2%) e Roraima (7,9%). As participações de São Paulo (7,2%), Rio de Janeiro (4,2%), Paraná (6,3%), Minas Gerais (3,7%) e Bahia (7,0%) são líderes na composição da taxa do Comércio Varejista.

Em relação ao Varejo Ampliado, as maiores altas de vendas ocorreram no Piauí (25,9%), Tocantins (22,6%), Sergipe (21,0%), Ceará (17,9%) e Maranhão (17,6%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram os estados de São Paulo (11,1%); Rio de Janeiro (10,0%); Minas Gerais (9,7%); Paraná (8,2%); e Bahia (11,3%). Ainda por Unidades da Federação, os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas indicam 21 estados com variação positiva na comparação com maio, com destaque para Amapá (3,3%), Maranhão (3,0%), Rio de Janeiro (3,0%), Rio Grande do Sul (2,9%) e Sergipe (2,3%).

2º trimestre teve desempenho superior ao do 1º

A variação de 5,2% no Comércio Varejista no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período de 2008, ficou acima da variação do primeiro trimestre (3,7%) e abaixo do último trimestre do ano passado (6,0%). A comparação entre os dois primeiros trimestres de 2009 indica altas para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (de 4,0% para 9,7%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (15,0% para 18,2%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,5% para 12,3%). Apresentaram quedas os segmentos de Combustíveis e lubrificantes (de 3,1% para 1,3%); Tecidos, vestuário e calçados (-6,6% para -7,1%); Móveis e eletrodomésticos (1,3% para -5,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,3% para 11,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (12,3% para 3,7%). Já no Varejo Ampliado, a taxa de variação do segundo trimestre ficou em 4,2%, superior à do primeiro trimestre (3,7%).

Resultado semestral é o pior desde 2004

Houve crescimento de 4,4% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período de 2008. Tal resultado é inferior não apenas ao do segundo semestre de 2008 (+ 7,9%), como também de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio a partir do ano de 2004.

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

Agradecemos al Dr. Ricardo Bergamini por enviar esta información

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